Cidades arborizadas – Parte II

Em continuação ao post anterior, vamos refletir sobre os benefícios que a arborização urbana proporciona à saúde – física e mental – além, é claro, de impactar diretamente na qualidade do meio ambiente urbano…

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No ebook de referência deste post, existe uma parte dedicada ao Verde Urbano e Saúde, a qual aborda temas relacionados a:

▪️ Áreas verdes e a terceira idade – praticar exercícios ao ar livre, além de objetivar um estilo de vida mais saudável, previne doenças crônicas, diminui o sedentarismo e aumenta o contato com a natureza, além de estimular a convivência social. A exposição ao sol também é essencial para a produção de vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio no ossos e, quando associada à prática de exercícios físicos regulares, contribui na prevenção de osteoporose…

⚠️ tome Sol antes das 10h ou após às 16h ⚠️

▪️ Áreas verdes e a saúde na infância – no mundo contemporâneo, a tecnologia se tornou o principal passa tempo, o que contribuiu com uma geração de crianças sedentárias, podendo ser até obesas. A brincadeira ao ar livre é muito importante para o desenvolvimento das crianças; além de fortalecer o sistema imunológico pode reduzir sintomas de hiperatividade e déficit de atenção. Criança que ‘gasta energia’ dorme bem, aumentado a capacidade de aprendizado e memória…

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Os benefícios, no entanto, não se limitam aos idosos e às crianças, manter-se ativo pode reduzir problemas de saúde em TODAS as idades… É recomendado a adultos saudáveis, entre 18 e 65 anos, que realizem atividades físicas moderadas por 30 min, 5 vezes por semana…

Eu sei, eu sei… não é fácil inserir uma atividade física todos os dias da semana, por 30 min. na nossa rotina… realmente!! eu sofro com isso também… 🤷‍♀️ e é aqui que entra o tema mobilidade urbana. Imagina como seria muuuito mais fácil nos mantermos saudáveis se as cidades fossem planejadas para pedestres caminharem pequenas distâncias…

▪️ Verde urbano e a saúde mental – o ebook que deu base para a minha reflexão aborda a questão da saúde mental, que é um tema que ainda temos certo receio de tratar… como se tivéssemos que estar bem o tempo todo para ter ‘vencido na vida’…

Como um ambiente saudável auxilia a termos uma mente saudável?

A mente saudável é aquela que consegue manter um estado de bem-estar no qual uma pessoa é capaz de administrar seus sentimentos positivos e negativos ao mesmo tempo em que aprecia a vida e mantém suas atividades cotidianas.

Precisamos descansar, nos manter ativos, cultivar boas relações, com pessoas e com o ambiente… e nesse último aspecto, há estudos que indicam que o contato com a natureza traz benefícios psicológicos e sociais, como a redução do estresse e, até mesmo, maior satisfação com a vida…

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💡 Satisfação com a Vida!!! WOW… 💡

Claro que tudo isso parece que vai na contramão do que a gente tem vivido, não é verdade?? Nos acostumamos a fechar os vidros do carro e respirar seu o ar condicionado… faz parte também! Nesse sentido, precisamos falar mais sobre poluição do ar… Mas, esse tema fica para um próximo post…

De tanto procurar, encontrei uma tese de doutorado que deu origem ao Projeto de Lei – PL nº 4309/2021 – que visa Instituir a Política Nacional de Arborização Urbana. Isso mesmo. Arborização urbana pode virar lei… o artigo mais curto você encontra aqui.

Bom, por hoje é isso!!! Compartilhe em suas redes socias e até a próxima reflexão…

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Bem vindo, futuro!!

Sim, às vezes é necessário parar tudo e priorizar apenas o que queremos… priorizei este texto, senão ele não sairia, de novo… 🙄

Quando eu era criança passava um desenho na TV que se chamava Os Jetsons, eu não gostava porque achava muito sem noção… esses dias atrás vi um vídeo de um carro voador e me lembrei do desenho que eu não gostava… assim como me lembrei do filme o quinto elemento… (sim, minhas referências são antigas 🤷‍♀️)

Bom, e tudo isso com o texto de hoje?? Conforme eu disse no texto anterior, o texto seguinte seria sobre mobilidade urbana aérea… então, vamos lá!

Segundo a lei nº 12.587/2012 – que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana – mobilidade urbana é a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano.

Tais deslocamentos, ainda segundo a lei, são feitos a partir de modos de transporte urbano motorizados e não motorizados, sendo os serviços do transporte urbano classificados quanto ao objeto: passageiros ou cargas; quanto à característica do serviço: coletivo ou individual; quanto à natureza do serviço: público ou privado.

E claro, tudo isso no ‘palco’ Meio Ambiente; e, sendo o meio ambiente condição fundamental para a saúde e bem estar das pessoas, decidi falar sobre porque se trata de um assunto que vai além dos desenhos e filmes futuristas…

Os princípios que regem a Lei descrita são: acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; entre outros (vide a lei).

Aparentemente, mobilidade não é sinônimo de transporte, visto que não se trata de ter uma maneira de se deslocar, mas um sistema de possíveis modos de transporte – e de qualidade!

Em 1 de junho de 2012, a capital paulista contabilizou engarrafamento de 295 quilômetros. Será que carros voadores dariam jeito nisso? Ou será que o intuito não é, exatamente, resolução de problemas?? Claro, é sensacional assistir o carro voando e em seguida ‘fechando as asas’ e andando nas ruas como um outro carro qualquer! 🤩

Bom, me encaminhando para o final, segundo a Pesquisa Origem e Destino do Metrô, a Região Metropolitana de São Paulo compreende 42 milhões de viagens diárias e uma frota de 4,4 milhões de automóveis particulares. Devido à quarentena causada pela pandemia da COVID-19, a Cetesb constatou diminuição da poluição em SP.

Uma loucura né?? Não sei você, mas eu fico boquiaberta com essas informações… Imagina somar a tudo isso uma frota de carros voadores… 🤯

Imaginou?? Compartilhe inquietações! E até a próxima reflexão!!

Você já ouviu falar sobre isso?

Quando escrevi Em que Espaço você quer viver? utilizei minha imaginação para pensar numa cidade ideal… o que eu nem imaginava é que existe um conceito que descreve muito bem minha cidade perfeita: mobilidade ativa.

A mobilidade ativa está relacionada aos modos de transporte não motorizados, como andar a pé ou usar bicicletas, por exemplo. No entanto, esse tipo de cidade requer planejamento e políticas públicas voltadas a pedestres e meios de transportes não motorizados.

Tais cidades promovem bem estar para pessoas das mais diversas áreas, já que têm em vista relações sociais horizontalizadas; além de contribuir com a qualidade do ar, diminuir o barulho dos motores, entre outros benefícios.

Imagem: IMGBIN.com

Na região metropolitana de São Paulo, 97% da poluição por CO (monóxido de carbono) é emitida por gases veiculares. As ruas, em geral, são demarcadas para carros e a violência no trânsito é beem acentuada.

Apesar de tudo isso, existem algumas ações inspiradoras: Avenida 23 de Maio ganha a primeira biovaleta da capital. Para ter certeza de qual caminho seguir, lembra-se da greve dos caminhoneiros? Então, reduziu pela metade a poluição em alguns lugares de São Paulo.

Parece que não sou tão idealista assim… ufa! 🤷‍♀️

Mas claro, para que haja efetivamente a alternativa de se caminhar pela cidade, ou andar de bicicleta sem medo de sofrer danos físicos, é necessário que se tenha (infra)estrutura para isso. Afinal, ninguém gosta de caminhar, nem andar de bicicleta em qualquer lugar, não é verdade?!

Assim, fiz um mini projeto para uma matéria da UFABC que visava saber a qualidade do entorno na região do Grande ABC, no Estado de São Paulo.

São classificados como características urbanísticas do entorno dos domicílios aqueles que apresentam informações sobre presença de iluminação pública, pavimentação, arborização, bueiro/boca de lobo, lixo acumulado nos logradouros, esgoto a céu aberto, meio-fio/guia, calçada e rampa para cadeirante (Fonte: Censo 2010, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Tais características foram consideradas em relação aos domicílios particulares permanentes; sejam eles próprios, alugados ou cedidos. E claro, já aproveito para dizer: Defenda o Censo 2021 ✊ Esses aqui são os mapas que produzi:

E, se você está na região metropolitana de SP e quer saber se a qualidade do ar, de onde você está bem agora, é boa, só clicar aqui; sobre os possíveis poluentes que respiramos, você encontra informações aqui.

Bom, por hoje é isso!!! Espero que sua imaginação acerca de cidades caminháveis – suuuper possíveis – tenha se expandido 💚 …ao menos um pouquinho… 🤩

⬇️ compartilhe, tá bom? Até mais!

Em que Espaço você quer viver?

Gostaria, antes de tudo, de dizer que este post fica categorizado como uma ‘reflexão diversa’. Pois, como voltei a estudar e estou em processo de aprendizagem, a responsabilidade em falar sobre urbanização e território é muito grande e eu ainda não tenho conhecimento suficiente para afirmar algo… Mas, como pensar é livre, valoremos ideias!

Esses tempos atrás, muito se falou da reforma do Anhangabaú e eu fiquei pensando em escrever sobre isso, mas não sabia exatamente o quê escrever… Então, assisti Cidades possíveis: construção coletiva e decidi sobre o que escrever: Imaginação!

Imagine uma cidade perfeita, como seria? A minha teria árvores, bancos para sentar, sorveterias, seria limpa, teria hortas urbanas, centros comunitários, o que mais?? Estacionamento para bicicletas e patins. Não teria carros! Me julgue 🥰

Quando penso em cidade, penso em algo assim, feito para aconchegar pessoas! Mas eu sei que sou meio idealista e as grandes metrópoles impõe outras demandas. Okay.

As cidades são meio caóticas, sujas (nem todas…), com ruas demarcadas para carros, que se congestionam e formam filas intermináveis com buzinas e xingamentos… beeeeem distante da minha cidade ideal 😂

Mas, o que quero propor aqui é: pensar nas cidades. Desde que assisti o documentário Entre Rios, minha visão da cidade de São Paulo mudou completamente; não só de SP, mas de qualquer cidade, na verdade!

Já parou para pensar no Vale do Anhangabaú? É o Vale do Rio Anhangabaú mas, ao passarmos por lá não há rio algum porque está enterrado. As cidades foram construídas em cima de rios, literalmente. Veja só o Vale do Anhangabaú, Hoje e em 1927:

Imagem: Via trólebus

Percebe que na foto de 1927 existe um rio que hoje em dia ‘não existe mais’? Ocorre que só não existe aos nossos olhos. A natureza não perde sua função natural só porque a gente mexeu um pouco em sua estrutura. As enchentes que ocorrem, sempre que chove, nada mais é do que o rio enchendo. Como deve ser!

(Obviamente, não estou romantizando a questão do descarte errado do lixo e suas consequências. Lixo deve ser jogado na lixeira e sim, se jogado no chão, acaba indo parar nos leitos hídricos!)

O mesmo com o rio Pinheiros, que hoje em dia é só a ‘marginal Pinheiros’ dos telejornais, mas veja só como era:

Rio Pinheiros – Sua História e Perspectivas

É claro que tudo isso não é exclusivo de São Paulo. Em Minas Gerais, o projeto ‘Entre Rios e Ruas’ sinaliza córregos de Belo Horizonte. Trata-se de uma intervenção da artista plástica Isabela Prado, que visa resgatar a memória dos córregos cobertos e canalizados da capital mineira.

Eu achei essa intervenção genial! Por isso decidi compartilhar este post com você! Achou incrível?? Como é a cidade onde você mora? Está boa para você? Deixe nos comentários… eu adoraria ler sobre como seria sua cidade ideal…

E se você gosta de museus/exposições, recomendo que visite o Pateo do Collegio. Tem uma maquete lá que mostra como o Espaço era antes de se tornar a São Paulo urbanizada que a gente conhece. Gostou?? Compartilhe com seus amigos, okay? Até mais!