(Bio)Diversidade

Estamos em um Planeta que é diverso. Existem diversas línguas, diversos sabores, múltiplas formas de ser e de agir. Há uma infinidade de culturas e hábitos os quais formam as sociedades e as civilizações. Portanto, ser diverso é uma qualidade inerente à vida.

A biodiversidade diz respeito à diversidade biológica dos seres vivos. É o que permite que existam organismos que vivam em lugares extremamente gelados, outros em lugares extremamente quentes, em desertos e tantos outros habitats. Foi a biodiversidade que deu base para a adaptação dos seres vivos às mudanças do meio ambiente ao longo da história do planeta.

Em oposição à diversidade, existem a uniformidade e a homogeneidade, visto que a partir do momento em que se uniformiza, perde-se as características próprias e particulares. Para a ativista Vandana Shiva a humanidade tem cultivado um modo de pensar que restringe a diversidade da vida.

Assim, falarei um pouco sobre o livro Monocultura da Mente, da autora em questão, e sobre como essa padronização das culturas de alimentos tem influência direta do modo de pensar moderno e contemporâneo.

Para a autora, o processo de monocultura é fruto de uma mentalidade dominada pela visão unidimensional do sistema em vigor, que tende a estabelecer o ‘correto’ suprimindo outras formas de entendimento local; visto que os sistemas nativos de cultivo se baseiam exclusivamente nos insumos orgânicos internos, ou seja, as sementes vêm da natureza, assim como a fertilidade do solo e o controle das pragas são feitos com a mistura de safras e não com venenos.

Na Revolução Verde – meados do século XX – as safras foram intimamente ligadas à compra de ‘insumos agrícolas’, como sementes transgênicas, fertilizantes, químicos, pesticidas, petróleo, irrigação intensiva e acurada, dando origem às monoculturas e essa forma de cultivo é dominante até hoje.

A padronização biológica, base das monoculturas, empobrece o solo, uma vez que as sementes são geneticamente idênticas (transgênicas) e dependentes dos químicos que são vendidos juntos com elas.

Imagine, se um agricultor guarda e utiliza sementes na safra seguinte, ele está infringindo a lei de patentes, porque a semente geneticamente modificada pertence ao laboratório que a modificou; que, por vezes, é o mesmo laboratório que produz os venenos e os remédios no geral.

Enquanto as sementes crioulas, as sementes naturais, não são bem vistas porque, segundo o modo de produção em vigência, não produzem a ‘quantidade suficiente’; (apesar das monoculturas produzirem as quantidades esperadas ou suficientes, segundo a ONU News, mais de 820 milhões de pessoas são atingidas pela fome no mundo).

Para a autora de monoculturas da mente, “a biodiversidade não poderá ser conservada enquanto a diversidade não se transformar na lógica da produção. Se a produção continuar se baseando na lógica da uniformidade e da homogeneização, a uniformidade vai continuar tomando o lugar da diversidade”.

Assim, ela sugere que a monocultura da mente é uma forma atual de colonização, uma vez que o imaginário das pessoas se torna singular, não permitindo que haja espaço para a pluralidade e descartando caminhos que levem ao conhecimento da natureza.

A natureza, por sua vez, tende a se autossustentar e manter equilíbrio, já que o Planeta é um sistema fechado. Portanto, a sustentabilidade e a diversidade estão ecologicamente ligadas, visto que a diversidade provê as múltiplas interações com as quais esse sistema se reequilibra.

E no modo de pensar monocultural, tal diversidade se perde e, consequentemente, perde-se a sustentabilidade. Logo, o impacto ecológico é tremendo. Há quem diga até que estamos em meio a 6ª extinção em massa.

Tais rearranjos planetários estão ‘inaugurando’ um novo tempo geológico, o Antropoceno, que ainda não é o assunto da vez, mas logo logo será. Para finalizar o assunto (Bio)Diversidade, deixo a indicação de leitura de uma entrevista da Vandana Shiva que, caso te interesse, você acessa clicando aqui.

🙂

Qual a função da Natureza?

As sociedades humanas subsistem a partir da natureza. É a natureza que oferece todos os ‘serviços ecossistêmicos’ dos quais a vida, como um todo, depende. Como não sou da área de biológicas, não vou me aprofundar muito no assunto; meu objetivo é refletir sobre o ‘serviço’ prestado, visto que na natureza o equilíbrio, além de perfeito, é necessário para a manutenção da vida como a conhecemos.

Os Serviços Ecossistêmicos são ‘serviços que a natureza nos oferece gratuitamente‘, como o ar que respiramos, a água que bebemos, cozinhamos, entre tantos outros que nem imaginamos. Abrangem as esferas econômica, política e ecológica e podem ser de:

ProvisãoProdutos providos pela natureza, como alimentos, matérias primas, água, madeiras, entre outros.
RegulaçãoComo por exemplo, os reguladores das condições naturais do Planeta: temperatura, quantidade de gás carbônico na atmosfera, as florestas são exemplos didáticos de serviços de regulação.
CulturalRecreação, ecoturismo, paisagismo, descansar deitada na grama em um parque urbano…
SuporteSão os ciclos naturais como o do nitrogênio, gás carbônico, produção de oxigênio, formação dos habitats, dentre outros.

Fonte: Embrapa

No entanto, para que a natureza produza tais ‘serviços’ é necessário que exista Biodiversidade, pois, trata-se, na realidade, dos resultados dos ciclos naturais que existem desde que o Planeta é Planeta Terra e abriga a Vida. Um serviço ecossistêmico, que está na base da teia da vida, é ofertado pelas abelhas que são responsáveis pela polinização de ecossistemas agrícolas e naturais.

A polinização é uma etapa fundamental do processo reprodutivo das plantas que, por sua vez, constituem os produtores primários nos ecossistemas terrestres e são as responsáveis diretas por muitos dos serviços prestados pelos ecossistemas. Como, por exemplo, o sequestro de carbono, a prevenção da erosão dos solos, a fixação de nitrogênio, a manutenção dos lençóis freáticos, a absorção de gases de efeito estufa e ainda são fornecedoras de alimentos e habitat para a maioria das formas de vida aquática e terrestre.

Entretanto, o modo de vida da civilização contemporânea suprime a biodiversidade do Planeta, acarretando consequências desastrosas para a humanidade. As queimadas na Floresta Amazônica e Pantanal são exemplos de como o nosso modo de produção atual é insustentável e incompatível com a vida saudável dos ecossistemas.

Visto que, as florestas também são responsáveis por serviços ecossistêmicos, como captura de gás carbônico, refrigeração natural, geração de água – isso mesmo! A água, apesar de parecer infinita e ‘brotar’ naturalmente, é gerada pela natureza a partir do ciclo da água e a preservação das florestas é essencial para que isso aconteça.

Infelizmente, o mundo onde a gente está só entende informações quando envolvem lucro, dinheiro, trocas baseadas em serviços. Como se as coisas só tivessem valor quando valem algo monetariamente. Assim, saiba que os serviços ecossistêmicos também valem monetariamente, além de ser toda a base de nossa vida.

Segundo a Agência FAPESP, o valor dos serviços ecossistêmicos que a Floresta Amazônica realiza equivale a US$ 14 trilhões. O preço da tonelada de CO2 no mercado internacional está em torno de US$ 100 (dados de 2018, segundo a mesma fonte) e a Amazônia absorve uma quantidade gigantesca desse gás e isso vale muito.

E ainda, os serviços ecossistêmicos da polinização das abelhas correspondem a cerca de 10% do PIB agrícola, representando a incrível cifra superior a U$ 200 bilhões/ ano, no mundo, segundo o artigo da Revista Eletrônica Científica da UERGS.

Ou seja, os serviços ecossistêmicos não são, exatamente, gratuitos, são, isso sim, DESVALORIZADOS. Num mundo onde tudo vira títulos no mercado financeiro, a essência da vida se perde, sendo considerada apenas um serviço secundário com o qual se pode lucrar.

Para finalizar, um pouco da minha fonte de paz natural que eu tanto amo!!! E se você quiser saber um pouco mais sobre (Bio)Diversidade, não deixe de ler o próximo post! 🙂

#PazNatural

*A Lei nº 14.119/2021, institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), ou seja, por Serviços Ecossistêmicos!!!

*Atualização em 15/02/2021

Patriarcado ou Machismo?

Menina veste rosa e menino veste azul. Seria muito fácil se a vida fosse assim, divida em dois: vida e morte; dia e noite; claro e escuro; sim e não; Mas entre o nascer e o morrer há uma infinidade de experiências que podemos chamar de vida e outras que, às vezes, podemos chamar de morte.

Entre o dia e a noite, existe o entardecer, o sol a pino e, às vezes, chuva. Entre o claro e o escuro existe a penumbra, a sombra, as nuances; entre o sim e o não, provavelmente, existe a negação do querer e até o talvez. Quem nunca disse não, querendo dizer sim e disse sim, querendo dizer não?

É essa complexidade que a simplificação dualista violenta. Meninas e meninos são seres complexos. São sujeitos num mundo de objetos; às vezes são objetos também. De qualquer forma, reduzir um ou outro de forma tão maniqueísta provavelmente gera alguma consequência.

A imagem em destaque é de um filme que, particularmente, eu gosto muito: O Sorriso de Monalisa, estrelado pela Julia Roberts. Contextualizado nos anos 1950, conta a história de uma professora de História da Arte que foi admitida no colégio de moças mais conservador do país. Colégio que simplifica toda complexidade existencial das estudantes ao casamento, como se não fosse possível ser tudo o que se quer ser, mesmo casada.

Em uma cena do filme, a professora admite que errou quando pensou que poderia fazer alguma diferença na vida das alunas. Não estava dando aulas para líderes, estava dando aulas para esposas. Naquele época, a mulher feliz era a mulher casada. Sendo um demérito social ser solteira depois dos 30 anos. Menina veste rosa. Simples assim.

O próprio filme tem um desenrolar bastante impressionante e imprevisível. E sim, uma das personagens escolhe se casar e cuidar dos filhos (é uma das cenas que eu mais gosto; além de ser a personagem que eu mais admiro).

Na vida real, as mulheres vêm ganhando espaços, ao longo da história. Começando pelo movimento das sufragistas; antes, nem votar a mulher podia. Ainda hoje existem lugares onde as mulheres não podem sair de casa sem uma companhia masculina, mesmo que a companhia seja uma criança do sexo masculino.

Em geral, as mulheres tem lugar determinado, seja pela família, pela igreja, às vezes, até mesmo pelo Estado. Esses lugares posto às mulheres, não são lugares de liderança, visibilidade, assertividade, sucesso. Claro, há exceções, mas eu quero falar da regra.

Esses dias mesmo eu ouvi uma mulher falar de seu marido: ‘como pode né? um homem cozinhar e já ir limpando a cozinha, ao mesmo tempo?!’. Ela estava impressionada, de verdade. Me limitei a dizer que é a educação. Afinal, um pênis no lugar da vagina não interfere na capacidade intelectiva do sujeito. O que interfere mesmo, é a educação desse sujeito.

E a educação é patriarcal. O patriarcado é a estrutura que visa conservar essa simplificação das mulheres enquanto sujeitos, reduzindo-as à fêmeas. Reprodutoras. Cuidadoras. Que cozinham por excelência. Limpam a casa por natureza. Sem valor subjetivo, sem desejo, sem sonho.

Tais valores o patriarcado conserva aos homens, que precisam de uma mulher por trás para ser bem sucedido, como diz o ditado popular: “Por trás de todo grande homem existe uma grande mulher”. O lugar da mulher é atrás, nunca à frente, sendo vista, admirada, respeitada.

Essa estrutura é muito sutil. É tão sutil, que quando uma menina de 10 anos engravida de estupro e ganha o direito de abortar, quem repercute é a menina e o aborto. O pedófilo não entra muito em evidência, afinal, é esperado que um homem estupre alguma mulher ao longo da vida. Ou ejacule nela em algum transporte público.

A gente nem percebe no dia a dia como somos adestrados por esse mecanismo. Porque ele nos constitui, em certa medida. Estamos presos numa teia, a qual nem percebemos. Porque é assim mesmo. É esperado que um homem abandone um filho, não pague pensão, seja preso por isso e tudo bem. Que homem nunca fez isso? Quantas mães sozinhas nesse mundo, quantas crianças sem saber quem é seu pai?

Toda essa normatização dos homens e criminalização das mulheres molda uma sociedade patriarcal. Mulheres com seios à mostra num protesto feminista, é feminismo radical; bando de loucas com os seios à mostra. Se uma mãe amamenta o filho em público, deve cobrir o seio que alimenta a criança porque ofende o cidadão brasileiro. Mas seios à mostra em revista masculina, está okay! Afinal, o corpo feminino é bem aceito quando está a serviço do prazer dos homens.

Mesmo quando o prazer dos homens decorre de um ato de violência, como estupro, mesmo que de crianças de 10 anos que menstruam. A menstruação também é um problema. Assim como os pêlos o são. Mulher com pêlo é ofensivo, boas mesmo são as mulheres que se depilam e ficam como as crianças são, lisinhas.

O patriarcado é sutil. É tinhoso. E as sociedades reproduzem muito bem esse modo de ser. Reproduz tão bem que a gente nem percebe como nós mulheres somos colocadas no mundo, porque é algo dado. Não é condicional. Quem não aceita, é feminista! Como se isso fosse uma ofensa. E o machismo no meio de tudo isso?

O machismo é o método pelo qual o patriarcado se reproduz e se mantém. Somos todos machistas. Quando reproduzimos essa estrutura sem questionar ou, até mesmo questionando. A vida é complexa, as pessoas são complexas. A vítima é sempre vítima, principalmente quando se trata de uma criança. Mas, outra coisa que o patriarcado faz bem, é inverter os jogadores, e fazer das vítimas, vilãs. Fique atento! Fique atenta! Estar vivo é tomar partido!

E se você gostou desse conteúdo, leia “Para educar crianças feministas” – Chimamanda Ngozi Adichie. A educação é um dos pilares com os quais podemos estruturar uma sociedade menos violenta.

Ler é resistir. Em qualquer momento histórico.

Desde de muito criança eu gosto de ler. Lembro-me que na casa de meus avós tinha muitas daquelas revistas ‘seleções’ e eu amava ler a parte ‘ossos do ofício’. Acho que porque eu não entendia… até hoje eu gosto de ler sobre coisas que não entendo, porque uma hora, a epifania vem…

Aprendi ler com 6 anos e com 7 anos ganhei meu primeiro livro: Dumbo! O elefantinho que queria voar… Eu tenho ele até hoje, meio rabiscado e marcado pelo tempo, mas inteiro e legível:

Fotos de acervo pessoal

Já no quinto ano, o professor de português indicou uma leitura em aula, Os Lusíadas na versão infanto-juvenil. Como eu amava essas aulas. E também tenho o livro até hoje, em melhores condições…

Fotos de acervo pessoal

Fui aprendendo desde muito cedo que livros são universos…

Quando adolescente, eu lia Agatha Christie e Sidney Sheldon, mas foi o Robin Cook que me ganhou de vez. O primeiro livro dele que li foi ‘Médico ou Semideus’ e foi esse o primeiro livro que me modificou, em alguma medida. Depois li Coma, Cérebro e alguns outros dele.

Até que uma amiga me falou de um livro do Richard Bach, Ilusões. Que livro!!! É um dos meus preferidos até hoje, já li e reli umas 10 vezes, pra mais. Me tira do chão, toda vez que leio.

E a genialidade do Lewis Carroll ao escrever Alice no País das Maravilhas?! Outro livro que já li umas 5 ou 6 vezes e sempre me tira do chão. A parte que eu mais gosto é quando a Alice chora tanto que parece que vai se afogar em lágrimas. Quem nunca chorou tanto e engoliu lágrimas pelo nariz e teve sensação de afogamento???

Incrível! Ler é realmente uma das coisas que mais amo na vida. Amo tanto que com 19 anos, quando pensei em cursar uma faculdade, decidi por filosofia, só porque é um curso que tem que ler. Aí me lascou de vez. Li Platão, Descarte, Nietzsche, Dussel, entre outros pensadores, até então, inimagináveis, e nunca mais fui a mesma. Estava modificada pra sempre.

Fernando Pessoa tem razão, nós somos os livros que lemos. Toda a magia da leitura nos transforma porque livros dão asas. Não é à toa que regimes autoritários, ao longo da história, queimam livros, mudam grade escolar, censuram conteúdos. Uma vez lido, jamais esquecido!

E a Macabéa? Meu Deus! Coitada da Macabéa! É simplesmente impossível passar intocada pela literatura da Lispector. Assim como é impossível sair ilesa das reflexões da Simone de Beauvoir ao questionar a definição da mulher – em si mesma ou para outros? E à Angela Davis quando diz que o feminismo é branco, visto que na senzala não havia homens e mulheres, havia escravos.

Realmente, não é à toa que livros estão sempre na mira de governos autoritários! Livros dão asas e pra quem quer voar são sempre uma alternativa viável! Vira até presente de amigas que sabem do que a gente gosta!

Fotos de acervo pessoal

E sim, me aventurei nas milhares de páginas da saga HP. E também ao drama fatal do Jovem Werther; e toda a magia dos contos do Mia Couto, que se chama na verdade António e é conhecido por Mia por causa de gatos. Vejam só! Livros são portais pelos quais passamos e nunca mais retornamos, “Para idas sem vindas, basta o tempo”.

Se você gosta de ler, siga lendo, senão, tente adquirir o hábito. É uma das melhores coisas da vida!

E para finalizar, um dos meu poemas preferidos do Álvaro de Campos, “Poema Canção sobre a Esperança”:

Dá-me lírios, lírios,
E rosas também.
Mas se não tens lírios
Nem rosas a dar-me,
Tem vontade ao menos
De me dar os lírios
E também as rosas.
Basta-me a vontade,
Que tens, se a tiveres,
De me dar os lírios
E as rosas também,
E terei os lírios –
Os melhores lírios –
E as melhores rosas
Sem receber nada,
A não ser a prenda
Da tua vontade
De me dares lírios
E rosas também.

FIM.

Valorar ou Valorizar?

Depende! De acordo com o dicionário da língua portuguesa, as duas palavras existem, mas têm significados diferentes, apesar de serem semelhantes.

Valorizar tem sentido de aumentar o valor de algo ou de alguém, como quando um produto se valoriza, seu valor é aumentado. Já valorar significa apreciar ou atribuir valor à coisas que podem não ser valorizadas previamente. Ou seja, nem tudo o que é valorado tem uma valorização anterior.

Ambas as palavras tem a mesma raiz: valor. E a gente, quando pensa em valor, associa a preço, geralmente, ou algo de valor, no sentido de ‘caro’. Mas, uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Valor é um tanto abstrato. Pode significar coisas diferentes para cada pessoa; o que tem valor pra você, pode não ter valor pra mim. E vice-versa. Também existem aquelas coisas que todo mundo valoriza e a gente não vê o porquê. E o contrário também. Algo ser super valorado por nós e não significar absolutamente nada pros outros.

Por isso escolhi ‘Valorando Ideias’, para atribuir valores ou, até mesmo, apreciar coisas que nos passam despercebidas. Se você quiser, comente algo que você valora e que pode não ter um valor para os demais.