Decidi escrever este post porque já ouvi tantas vezes esse negócio de ‘vamos salvar o Planeta’, que achei ser a hora de falar sobre isso…
Dia 22 de Abril é o dia da Terra e eu gosto de pensar no nosso pálido ponto azul como nosso lar, o único que temos… No entanto, parece que esquecemos que o Planeta Terra é o único conhecido capaz de abrigar vida da forma como a conhecemos…
Além disso, a vida se adapta ao Planeta, porque se trata de um sistema fechado que se autossustenta. A gente, na verdade, não vai salvar nada além de nós mesmos… enquanto espécie.
O Planeta não precisa da gente. É a gente que precisa do Planeta para continuar existindo. Não existe Planeta B, pra gente. A natureza selvagem se adapta, se reestrutura…
Durante a pandemia de covid-19 a vida selvagem foi beneficiada graças à mudança de comportamento da humanidade. Se nós, humanos, deixarmos de existir de uma hora para outra, o Planeta, além de resistir ao nosso sumiço, ainda se reequilibra com toda a vida selvagem que faz parte dele.
A humanidade não sabe viver de forma harmônica com o restante da própria humanidade e da vida em si…
Quando eu ouço a frase: Vamos salvar o Planeta, tudo o que consigo pensar é: que pretensão a nossa achar que o que nos antecede precisa da gente para continuar existindo… 🙄
O que devemos fazer, sim, DEVEMOS, é melhorar as condições de vida, tanto dos nossos semelhantes, como dos animais ditos selvagens.
A humanidade é PARTE do Planeta, do sistema fechado. A gente precisa se limitar aos limites do Planeta, por uma questão de sobrevivência – NOSSA sobrevivência – o Planeta resistirá; assim como a vida selvagem.
Se você tiver interesse em ler mais a respeito, deixo algumas sugestões abaixo. E também informo que este post tem caráter de desabafo. Porque estou cansada dessa pretensão humana infundada…
Uns anos atrás, li o livro Eu Sou Malala, escrito pela Malala que levou um tiro no caminho da escola. Nunca ouviu falar? Então, vou resumir aqui a história para você 😊
A ativista Malala é paquistanesa e vivia no Paquistão com sua família. Ela queria estudar e se formar. Mas no seu país de origem, as meninas não podem estudar. Mesmo assim, ela continuou estudando e defendendo que meninas estudem…
No entanto, um belo dia, no trajeto da escola, seu ônibus foi invadido e o talibã perguntou ‘quem é Malala?‘. Nenhuma das meninas respondeu mas todas olharam para ela e, assim, ela levou um tiro no rosto.
Foi transferida para a Inglaterra em estado gravíssimo e no livro ela conta toda sua história, inclusive como foi sua recuperação. Após recupera-se, escreveu o livro Eu Sou Malala em resposta à pergunta que ela não teve a oportunidade de responder.
E o que isso tem a ver com o título de hoje: precisamos falar sobre ciência – para quê tentar entendê-la?
Porque em uma parte do livro ela relata que no local onde ela vivia, em seu país de origem, as pessoas eram privadas de educação formal. Eram proibidas de aprender ciências. A única educação a qual tinham acesso era a religiosa. Não se tinha notícias do mundo, nem acesso a qualquer meio de comunicação diferente da rádio local que, por sua vez, falava apenas sobre religião…
(tudo isso é com base no livro dela. portanto, recomendo que você leia e tire suas próprias conclusões… essas são as minhas impressões. tudo bem?)
A questão que levanto neste post é antiga. Afinal, a ciência não é bem compreendida e, além disso, alguns cientistas não se fazem entender… essa é a parte mais triste… Qual a finalidade de saber se você não consegue comunicar o que você sabe?
Estamos vivendo nossas vidas numa trama pandêmica que, às vezes, nem parece ser de verdade. São tantas notícias, algumas falsas, outras que dizem uma meia-verdade que a gente fica meio perdido(a). Por isso eu quis trazer essa reflexão em meio a tanto negacionismo e inverdades.
O método científico não é absoluto. É hipotético. As hipóteses são colocadas como verdadeiras até que sejam refutadas. E precisam ser refutadas. Se não forem refutadas, então não é ciência. É dogma. Sim, isso parece incerto. E é. A vida é incerta. Por mais que façamos planos, tudo pode acabar de repente.
Existe um cientista, famoso até, que me inspira muito, mesmo depois de sua morte precoce. Carl Sagan. Teve a habilidade de falar sobre ciência e método científico de forma exemplar, acessível e sem perder o rigor científico, o método científico… as hipóteses ou paradigmas…
Tendo em vista tantos dogmas sendo institucionalizados, considero muito importante falar sobre ciência e refletir sobre qual seu papel nos arranjos sociais da atualidade… temos muuuito a refletir nesse último sentido…
Assim, ano passado (2020), em meio a um turbilhão de acontecimentos, tive a oportunidade de produzir um pouco de informação científica de forma acessível, juntamente com um grupo de alunos da UFABC e a Profª Drª Angela Fushita. Se você quiser ver, baixar e compartilhar, clique aqui. As informações foram produzidas em 2020 mas, ainda servem para 2021…
Além disso, a universidade também tem o Blog UFABC Divulga Ciência, com diversos temas científicos e de forma super acessível e didática..
Apesar de Carl Sagan já ter nos deixado, segue nos inspirando… você encontra os livros dele aqui e de graça.
E sobre a Malala, hoje em dia está formada e mora com sua família em Birmingham, na Inglaterra. É ativista pela educação de crianças, meninas em especial, e em 2014 ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Em seu discurso na ONU concluiu dizendo:
Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.
Educação é a única solução.
Também deixo uma frase de Sagan com a qual eu super me identifico:
Eu não quero acreditar, eu quero saber.
O mundo é grande, o universo é desconhecido e a nós cabe deslumbrar a grandiosidade da Vida; e fazemos isso entendo suas leis… hoje o texto ficou um pouco longo… mas espero que você tenha gostado… tchau! Até a próxima reflexão… 🤩
Conforme o tempo vai passando, as coisas vão mudando e nós vamos nos acostumando com as ‘novas coisas’ sem questionar, nem mesmo pensar, sobre as coisas antigas…
Bom, para responder a pergunta consumimos para quê, é necessário definir o que se consome. Ar, em primeiro lugar. Assim que um bebê nasce ele respira por conta própria; depois, água, alimento, roupas e conforme crescemos vamos expandindo nossas necessidades.
Assim, consumimos informação, educação formal, tempo, pessoas, lugares… o ato de consumir é tão arraigado na vida cotidiana que fala-se sobre sociedade de consumo, tendo em vista que consumir se tornou uma ação que vai além de suprir necessidades básicas.
Nesse ponto, é preciso diferenciar consumo de consumismo. Enquanto o consumo é preciso enquanto necessidade básica, como oxigênio, água e alimento, o consumismo é atribuído à sociedade como característica que chega quando o consumo assume papel principal no arranjo social.
Tive a oportunidade de pesquisar sobre consumo e suas abrangências e acabei encontrando alguns estudos muito interessantes sobre o assunto… Eis abaixo alguns tópicos super interessantes:
✅ Consumo e Subjetividade ✅ Consumo baseado no Individualismo como Projeto de Sociedade ✅ Consumo e Felicidade ✅ Consumo e a Identidade no Mundo Líquido ✅ Consumo e o Antropoceno
Como você pode notar, não é nem um pouco fácil responder à questão inicial, consumimos para quê? Uma das coisas que se pode dizer é: o consumo te consome?
Está sempre em falta de algo e tenta preencher essa falta consumindo? Se sim, consumindo o quê?
Se você consome para suprir certa falta, talvez seu consumo seja moldado pelo primeiro tópico da minha pesquisa, consumo e subjetividade. Ou, talvez, você consuma para se sentir feliz, já que o mote publicitário é sempre aquele de que o produto desejado te fará feliz, se comprado…
“Algumas coisas não têm preço, para todas as outras existe (aquele cartão de crédito que veio à sua mente 🙃)”
Ou seja, o objeto desejado está no horizonte daquilo em torno do qual gravitam as fantasias das pessoas. O ideal. Se eu tiver isso, eu serei aquilo… Enfim!
O papo é longo e interessantíssimo! Na minha humilde opinião, é claro! Mas se você concordar, me deixe saber nos comentários para eu produzir o texto “O consumo te consome? Parte 3″… E se você nunca leu a parte 1, clique aqui
A natureza, como um todo, é cíclica. Temos a rotação do planeta, a translação ao redor do Sol, as estações do ano, os ciclos biogeoquímicos… o Planeta é um sistema fechado que se autossustenta a partir de seus organismos biodiversos que garantem sua manutenção.
O organismo feminino segue à risca tal regra. Todos os meses o organismo das fêmeas humanas se prepara para conceber uma nova vida (se você não leu meu post anterior, recomendo que leia… você o encontra aqui). Na natureza, as fêmeas, em geral, são os organismos capazes de gerar filhotes, para manutenção da espécie.
(um fato interessante e curioso: apenas a fêmea humana menstrua todos os meses, as outras espécies têm ciclos reprodutivos diversos, geralmente sazonais… 🤷♀️)
Enfim, as fêmeas, de um modo geral, são cíclicas, como a natureza…
Mas, configuramos, ao longo de centenas de anos, um modo de pensar linear. Não cíclico. Parece que tudo vai para frente, mas não existe ‘frente’. Veja, é aquela velha história de que o futuro não existe, nem o passado, apenas o agora… meio difícil pensar o tempo atemporal… 🤯
Tudo isso, na verdade, para falar sobre as alternativas sustentáveis dos absorventes descartáveis. Uma vez que o ciclo menstrual dura, pelo menos, 3 décadas, e considerando que somos metade da população do Planeta, penso que seja interessante pensar num modo de menstruar menos residual… afinal, do ponto de vista do Planeta não dá pra jogar lixo fora, porque não existe fora…
(obs. existem mulheres que tomam pílula para não menstruar… conheço algumas que super gostam e tals…)
Desde que decidi parar de usar os absorventes descartáveis minha percepção sobre mim mudou; e bastante!! Estava ‘programada’ para menstruar conforme o ciclo dos hormônios sintéticos das pílulas anticoncepcionais. E nem tinha muita consciência sobre meu ciclo, nem sabia/entendia como eu ‘funcionava’…
Foi uma decisão muito acertada parar a pílula e começar a usar os absorventes ecológicos. Claro, isso foi uma opção minha. Ninguém aqui tá falando faça o que eu faço!!!
Fiz minha transição aos poucos. Primeiro comprei 2 absorventes para dormir e eu gostei. Depois comprei um kit e fui me adaptando a minha nova ‘rotina mensal’. Comecei a perceber como eu me sinto ao longo do ciclo e como essas mudanças emotivas interferem na minha vida, inclusive, na minha produtividade.
A quantidade de absorventes ecológicos depende da duração da menstruação de cada mulher… estou relatando aqui a minha experiência. Minha menstruação dura, em média, 5 dias e durante esses dias eu uso 12 absorventes. Um ponto negativo é que eles demoram MUITO para secar, tipo, mais de 24h.
E sim, é necessário lavar! Lavamos todas as roupas antes de usá-las, inclusive as roupas íntimas, assim, lava-se, também, os absorventes. E não tem segredo algum. A única diferença é deixar de molho e sempre trocar a água. No fim da menstruação, lave à mão ou coloque na máquina de lavar. E coloque para secar ao sol ☀️
(eu poderia, inclusive, falar sobre fraldas ecológicas… mas considerei assuntos infantis inapropriados para o blog… se um dia eu for mãe, e ainda tiver o blog, assuntos infantis poderão se tornar pautas para valoração de ideias 🤷♀️)
Bom, vamos agora falar sobre preços… e lembre-se, deve-se considerar a vida útil dos absorventes ecológicos que é, em média, mais de 5 anos. Então, segue o que gastei com meus 12 absorventes:
Marca
Quantidade
Preço
Recomendo (?)
Inciclo
2
61,79
Não
Korui
3 – conforto natural
102,74
Mais ou menos
Korui
Kit Moderado – conforto seco e bolsa impermeável
173,24
Siiim, SUPER!
EcoAbs
2
79,69
Sim
Total
12
417,46
–
Todos os preços estão com o frete incluso.
Como eu disse acima, fiz a transição aos poucos, então não gastei 417 reais de uma só vez… os da marca inciclo eu não recomendo porque saem do lugar e não aguentam fluxos muitos intensos…
Os korui – conforto seco – são os meus queridinhos… eu AMO demais. Não troco por nada… a marca também tem os conforto natural, que também são muito bons, 100% hipoalergênico. Mas, o conforto seco me ganhou 😍
E por fim, os EcoAbs que são excelentes! Mas achei um pouco grosso demais; embora a absorção seja excelente. Bom, minha intenção é compartilhar uma forma de ser, tendo em vista a quantidade de absorventes descartáveis que utilizamos ao longo da nossa vida fértil…
Utilizando a calculadora de absorventes, em 5 anos menstruando com fluxo de 5 dias, eu usaria 1.304 absorventes, que equivaleriam a 46kg de lixo e R$ 652 reais. Todos esses absorventes descartáveis, feitos de plásticos e conservantes, levam 500 anos para se decompor…
Com os meus 12 absorventes ecológicos eu gastei 417 reais; não gerei lixo, me percebi cíclica, comecei a entender melhor o meu funcionamento e, o mais chocante, descobri que não existe odor algum na menstruação! Isso mesmo!
Todo e qualquer possível odor que ocorra durante esse período é causado pela ‘asfixia’ do sangue em contato com a pele, visto que o plástico impede a pele de respirar. Com os absorventes ecológicos a pele transpira normalmente e não gera cheiro algum…
Além de tudo isso, o descarte dos ecológicos é menos impactante, podendo ter suas camadas de tecidos separadas, depois de limpo, e jogadas em lixos apropriados para cada tipo de tecido. Eu ainda não precisei descartar os meus…
Você pode até questionar a quantidade de água gasta na lavagem… Mas, o assunto água dá pano pra manga… precisa de posts específicos para falar sobre a quantidade de água gasta, tanto na produção quanto no consumo doméstico…
Bom, encaminhando-nos para o final, segue algumas recomendações, caso seja de seu interesse: museu da menstruação – (site em inglês); menstruação sustentável (para entender um pouco mais sobre o assunto); e se você é mamãe ou papai e ficou curiosa/curioso sobre as fraldas ecológicas, só espiar aqui.
Bom, é isso!!!
Tchau! Ah, e compartilhe com seu amigues!!
*Devido às alterações hormonais, meu fluxo ficou mais intenso (uhul… isso significa que voltei a produzir hormônios normalmente 😍 depois de mais de uma década ingerindo os hormônios sintéticos das pílulas…) e precisei de mais 3 absorventes ecológicos. Comprei os conforto seco da Korui, sendo 2 noturnos e 1 normal; total com o frete: R$ 125,73. Somado aos 417 reais anteriores, totaliza: R$ 543,19. Siiiim! Vale muuuuito a pena. Não consigo nem imaginar voltar a usar os absorventes descartáveis… #consciênciaambiental #consciênciaecológica #conscientementeMulher!
Todos os meses o organismo feminino em idade fértil se prepara para conceber uma nova vida.
O primeiro dia da menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual. A menstruação dura, em média, entre 3 a 5 dias e, assim, o organismo começa a se preparar para liberar um óvulo.
Quando o óvulo é liberado o organismo forma o corpo lúteo e dá início à fase lútea do ciclo. O óvulo liberado vive em torno de 24h no organismo e se encontrar um espermatozoide gera, a partir daí, um feto, que se tornará um bebê.
No entanto, nem todos os meses as mulheres concebem novas vidas. Então, o organismo se encarrega de ‘se desfazer’ da casa onde o possível bebê viveria até vir à luz.
O endométrio – camada de sangue que alimenta o feto até o útero formar a placenta, que por sua vez alimentará o bebê até seu nascimento – se desprende e sai de dentro do corpo em forma de menstruação.
Em geral, a menstruação é meio que um tabu… Somos instruídas (ou éramos na minha época ) a não falar muito sobre isso… e usar absorventes descartáveis.
Menstruamos, em média, 35 anos, contando da primeira menstruação até a menopausa e, durante todo esse tempo, passamos por 420 ciclos aproximadamente. Nesses ciclos todos, usamos, pelo menos, 8.160 absorventes descartáveis, dependendo da duração da menstruação.
Cada mulher em idade fértil usa, em média, 8.160 absorventes descartáveis. Somos metade da população do planeta. Ou seja, metade da população do planeta, mais cedo ou mais tarde, precisará usar absorventes…
Ocorre que nem todas as mulheres têm acesso a absorventes e isso é uma característica da pobreza menstrual que afeta milhões de mulheres ao redor do mundo.
Além da pobreza menstrual, há também a questão dos resíduos gerados: cada mulher com acesso a absorvente gera, em sua vida fértil, cerca de 8.160 absorventes a serem descartados…
E isso é muito bom! Apesar do impacto dos resíduos… Que abordarei no próximo post
Sobre pobreza menstrual, existe um documentário que me marcou muito: Period. End of Sentence, que mostra a vida de mulheres indianas que não têm acesso a absorventes e acabam expostas da pior forma; sendo destituídas de toda sua dignidade e afetando, inclusive, sua subjetividade. Além das questões de saúde, saneamento básico e água limpa.
Recomendo que você assista, caso o assunto te interesse… E caso você menstrue e queira saber quantos absorventes você já usou durante sua vida, utilize a calculadora de absorventes.
A pobreza menstrual é um problema muito sério e triste, uma vez que retira de mulheres e meninas a dignidade de ser e agir em suas próprias vidas, por causa de uma condição biológica essencial à manutenção da vida e da espécie humana.
A pobreza em si já tem muitas faces, desde a fome até a condição de ‘morar‘ na rua (…) entre tantas outras privações… e quando se é mulher, a condição de pobreza vai além, adentrando questões que constitui toda uma subjetividade acerca do ser em si.
Por isso decidi colocar como título deste post ‘menstruar – verbo que não se conjuga para ele’, visto que certas situações só quem é mulher/menina passa…
Empoderar mulheres significa, antes de tudo, garantir dignidade e acesso a serviços, itens de saúde, informações sobre o funcionamento do próprio organismo para que possam exercer sua humanidade atuando em suas próprias vidas de maneira íntegra!
Se você quiser saber mais sobre ciclo menstrual, clique aqui.
obs. não detalhei questões transgênero pois, considerei a reflexão geral acerca da pobreza menstrual o foco do post
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*Foi publicado em Maio de 2021 um estudo sobre Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos; o link para tal estudo está no repositório #4.