#DicadoReciclarte

Fiz essa receitinha agora a pouco quando cheguei em casa e decidi colocar no blog porque é super simples e gostosinha… e o melhor, são apenas 4 ingredientes e você ainda pode reduzir, se quiser…

  • 1 pote de iogurte natural
  • 1 banana ou outra fruta que você prefira
  • 1 ou 2 colheres de aveia
  • mel ou leite condensado a gosto

Corte a banana, coloque num potinho, junte o iogurte, a aveia e o mel 😋 pronto! só comer…

#Dica do Reciclarte

Voltando a estudar…

Já repeti essa história tantas vezes que decidi escrever no blog 🙃 na página 2, leia sobre as cores do céu – assunto fruto da interdisciplinaridade da UFABC.

Quando eu decidi voltar a estudar, eu fui fazer cursinho pensando em prestar engenharia, mas detesto fazer contas… sentia um peso só de pensar nas contas que uma engenharia me proporcionaria 🥺

Aí, o prof. de geografia do cursinho disse que o bacharel em geografia poderia trabalhar com meio ambiente (que era o que eu queria) e mapear recursos naturais… achei aquela ideia incrível 💡 até então, eu nem sabia que existia uma grande área chamada ciências sociais aplicadas!

Entre tantas opções disponíveis, acabei escolhendo geografia na UNESP Rio Claro, o bacharelado e a licenciatura, e no SISU coloquei na primeira opção o BCH da UFABC e na segunda as Ciências Socioambientais da UFMG. Todas elas envolvem matemática aplicada de alguma forma e está tudo bem!

Quando a gente escolhe a UFABC a gente não sabe o que é UFABC. Só quem faz sabe o que é! Porque, para começar o sistema é quadrimestral, temos 3 quadrimestres por ano, o que significa que temos 12 semanas letivas, um recesso de 15 dias e aí já começa outras 12 semanas letivas… é uma loucura!

Entrei na Universidade em junho de 2018 – porque as aulas dos ingressantes iniciam no 2º quadrimestre – e nesses 5 longos anos (graças à pandemia e seus desdobramentos) agreguei muitos conhecimentos nas mais diversas áreas, tendo em vista que os bacharelados, e agora as licenciaturas, são interdisciplinares.

E o que significa essa interdisciplinaridade? Bom, significa que a aluna(o) pode pegar QUALQUER disciplina de QUALQUER curso da UFABC 🤯

Existem créditos obrigatórios a serem cumpridos, sem eles ninguém se forma. Depois, a pessoa pode terminar a carga horária com disciplinas de curso específico ou fazer o que eu fiz, e ainda estou fazendo.

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Quem faz curso de formação específica após a base interdisciplinar, termina os créditos de opção limitada com as disciplinas obrigatórias do curso específico e cumprem o restante da carga horária com as disciplinas livres ofertadas.

Entretanto, como eu já entrei na Universidade pensando em fazer mestrado, decidi ousar seguir o projeto da interdisciplinaridade e especializar na pós graduação… o que significa que não farei curso específico. Então, pego disciplinas aleatórias que eu mesma julgo importante para mim.

Como tudo na vida tem seus prós e seus contras, estou lidando com as consequências da minha escolha 🤪

Mas hoje em dia, parando para pensar, eu acho que o curso da UFMG me inspirou muito mais do que eu imaginava; apesar de acreditar, realmente, que a UFABC é perfeita para mim, considerando que minha intenção era estudar ciências exatas aplicadas.

Nessa esteira da interdisciplinaridade, peguei uma disciplina chamada Ciências Atmosféricas e gostei tanto que rendeu a segunda parte deste post! No próximo, pretendo elucidar o termo socioambiental 💚

Você sabia??

Este post é um relato do que aconteceu comigo um tempo atrás; não foi planejado porque eu achava que era bobeira falar sobre isso… mas, acabei considerando importante trazer como pauta do blog para refletirmos sobre nossa percepção de mundo…

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A UFABC, em Santo André, fica à margem do Rio Tamanduateí que é canalizado e sujo – como praticamente todos os rios urbanos são.

Eu estava caminhando para a Universidade, passei pela ponte e vi uma família de capivaras no rio, parei para olhá-las um pouco na natureza – ainda que uma natureza imunda como o rio está…

Aí, uma senhora parou com a filha dela e elas começaram a conversar entre si (e eu ouvi a conversa 🤷‍♀️), estavam falando sobre a Filó que era tão bem tratada e foi alvo daquele bafafá, teve que voltar para a natureza; e olha só essas daqui (as capivaras que estavam no rio) “todas largadas nessa sujeira” (…) “olha aquela ali” – apontando uma delas que estava com um passarinho pousado nas costas.

Depois de tempinho, fomos todas embora e eu fiquei pensando sobre a conversa que eu ouvi 😏 me julgue!!

A reflexão é: Animais silvestres não devem ser mantidos como pet.
Capivaras são animais silvestres.

Logo, capivaras não devem ser mantidas como pet.

Só que a gente não entende isso. A gente não entende que o rio é o habitat das capivaras, porque ele se tornou depósito de rejeito, de lixo, nosso lixo. A gente não consegue conceber o rio como lar, como fonte de alimento, porque não estamos educados para isso. Nós compramos peixes como se eles fossem produzidos em fábricas.

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Tudo isso para dizer que a domesticação é um processo biológico que leva milhares de anos. Eu não sou da área de biológicas, mas o intuito do blog é Valorar Ideias, por isso decidi trazer à reflexão esse tema.

Há indícios de que o processo de domesticação de fauna e flora começou no período neolítico. A domesticação da flora permitiu que a agricultura se expandisse, possibilitando a troca, ou comércio – se preferir, entre os povos.

Os nossos queridos cachorros – aqueles que a gente não merece – são descentes de lobos, domesticados há +- 30 mil anos. Por isso se diz: animal silvestre não é pet 🐶

Se uma pessoa quer um animal silvestre, ela precisa de autorização para manter esse tipo de animal em casa. E sim, existe legislação para isso. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998, que Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Em seu Capítulo 5 – DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE – Seção I – Dos Crimes contra a FaunaArt. 29: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.

Enfim, o lugar das capivaras é no rio. A gente que deveria exigir que o rio fosse limpo e saudável para que o nosso meio ambiente urbano fosse mais agradável e os animais silvestres pudessem viver livremente… sobre a Filó, nem falo nada. Fica aí a reflexão para sua própria conclusão!!

Até mais!

O que é um mapa?

Quando eu entrei na universidade, já tinha em mente ‘fazer mapas’. Tanto que quando prestei os vestibulares, prestei Geografia na UNESP também…

Assim que fui aceita como monitora, 2019, já comecei a estudar os materiais que a professora disponibilizara e fazer as atividades propostas… tava amanda aquilo 😍

Depois vieram as aulas teóricas e eu entendi que mapas são representações da realidade e que é sempre necessário colocar os elementos cartográficos para caracterizar um mapa.

Assim eu aprendi eu fui… seguindo o meu caminho e agregando conhecimento, porque só quem estuda geoinformação, e/ou geociências, sabe o mar sem fim que é…

Fui aprimorando aos poucos a parte cartográfica, importantíssima porque são as coordenadas que localizam um ponto no espaço, e criando algum senso crítico em relação às representações dos mapas…

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Depois de muuuito tempo, eu entendi que mapa é instrumento; e permite mostrar ou esconder informações.

E a escolha das informações para a elaboração do mapa é arbitrária. Como aprendi em métodos quantitativos, a média é importante, mas a mediana é mais… entendedores, entenderão.

E sim, é possível fazer um mapa da média, ou da mediana, a depender do que você quer mostrar 🤯

Também é possível deformar a área do polígono de acordo com a informação quantitativa que a geometria do dado espacial contém. Essa técnica se chama anamorfose e, é óbvio, fiz um mapa desses, deformados, e coloquei no portfólio 🥰

Além disso, também tive acesso a dois mapas do século 19, extraídos do artigo ‘Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem’, de Lorelai Kury.

Que incrível 🤩 claro que tô deixando aqui pra você dar uma conferida.

4a

4b

Imagens 4a e 4b – Martius (1823-53)
Nos mapas, os trechos coloridos em tons de vermelho e chocolate indicam as regiões onde as palmeiras ocorrem.

Por hoje é isso!! Tchau 👋

Microplástico

Que o consumismo é a base da sociedade contemporânea, nós já sabemos. E, este post não é apenas a “parte 3” do consumo te consome; ele é, também, uma provocação…

Vem comigo 🙃

Existe uma coisa em comum em, praticamente, TUDO o que compramos. O que é? Pense um pouquinho antes de continuar a leitura…

Acertou se você pensou plástico! Sim, se você reparar, 98% (chute meu) das coisas que compramos tem plástico em sua embalagem e/ou em sua composição. E o problema disso são os microplásticos. Entretanto, apesar de ser o nome do post, não é bem sobre isso que quero falar…

Porque, quando a gente ouve sobre o problema dos microplásticos, ou assiste vídeos de tartarugas comendo sacolas plásticas, a gente acha que o problema está lá, em algum lugar longe da gente. Como se meio ambiente fosse onde a gente não está…

Porém, quem acompanha o blog sabe que ambiente é tudo e, mesmo geograficamente longe, pode, e provavelmente, nos afeta, porque o Planeta é um sistema fechado e não tem para onde sair..

Sendo assim, minha ideia foi trazer a questão plástico de um modo diferente; a partir da perspectiva econômica ou, se você preferir, a partir da perspectiva do mercado, esse ente que dita as regras do jogo, mas nunca ninguém nem viu… só é amplamente sabido quando o mercado reagiu, não gostou, aprovou… enfim. Não sei se você sabe, mas a base da economia é o petróleo!

O Reciclarte é informação!! 🤩

E os plásticos com isso? Os plásticos são derivados do petróleo e são as indústrias petroquímicas que viabilizam os processos de transformação. Como já refletimos por aqui, somos livres na proporção das opções que temos para escolha.

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Há registros do petróleo nas sociedades humanas desde a antiguidade 😮 no entanto, a moderna indústria petrolífera ganhou ‘importância’ em meados do século XIX, com a revolução industrial.

E, hoje em dia, é a base do capitalismo financeirizado. Visto que está presente em coisas que nem imaginamos 😱 dá uma olhada na imagem abaixo:

Fonte: Panorama do refino e da Petroquímica no Brasil.
NOTA TÉCNICA DPG-SPT Nº 04/2018

Se você reparar nas embalagens que você tem em casa, praticamente TODAS elas tem um símbolo semelhante a esse:

Que nada mais é que o tipo do plástico da embalagem. Se você se atentar às etiquetas das roupas que, em geral, a gente compra, elas podem ser 100% poliéster. Dá um google em poliéster…

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Mas claro, a ideia proposta é o da escolha sustentável, do consumo consciente… e, como refletiu Bauman, “pessoas sem dinheiro, cartões de crédito e/ou entusiasmo por compras e imunes aos afagos do marketing são consumidores falhos”, porque o valor da sociedade contemporânea está no ato de comprar, já que nunca estamos satisfeitos… e,

se você não sabe o que te satisfaz, não existe o que te satisfaça!

Sempre queremos mais, mais e mais… pessoalmente, também acredito que falte um pouco de autoconhecimento nessa história toda. Estamos tão distantes de nós mesmos que não sabemos do que precisamos; o que realmente queremos? Enquanto isso, há bilhões de pessoas no mundo sem acesso ao básico. E, assim, alimentamos a engrenagem…

“Somos como borboletas que voam por um dia e acham que é para sempre”🍃

A vida é breve! E tempo é tempo de Vida!

Enfim! Complexo e um pouco desolar… mas, seguimos firmes ✊ os artigos que deram base para esta escrita foram:

Por hoje é isso! Até mais!!