Para de desperdiçar tempo!

A reflexão desse ano é sobre um conselho que recebi em uma das minhas saídas para caminhar durante o auge da pandemia..

Uma pessoa me parou e perguntou se podia recitar um poema para mim. Eu disse ‘sim’ e no fim do poema ele me deu três conselhos.. o que eu nunca mais esqueci foi:

Não perca tempo porque a vida é breve.

Cada um vai interpretar essa frase de um jeito, de acordo com sua vivência, experiência de vida, seu próprio experienciar de alegrias, tristezas, momentos…

🌸

De qualquer modo, a reflexão é essa. Não acredite em qualquer coisa que te falem sobre sua própria vida. Não se imponha metas como se fossem o objetivo de estar vivo. Não perca tempo porque a vida é um sopro. E quando esse sopro acabar, o que vai restar?

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera
E pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,
A vida não para

Paciência, por Lenine e Dudu Falcão

Para ouvir, clique aqui.

Mapa é gráfico!

😮

a primeira vez que a professora falou isso, estranhei horrores… nunca tinha pensado em mapa como gráfico!

mas, depois de entender melhor o geoprocessamento e suas possibilidades, compreendi finalmente os gráficos em forma de mapa…

existem muitos tipos de gráficos. talvez, os que estejamos mais acostumados sejam os de barra, ou pizza – que meu professor de métodos quantitativos detesta! hahaha

enfim. fiz uma coisinha super simples para colocar no portfólio e te mostrar a mesma base de dados disposta de 2 formas, uma como mapa e outra como gráfico de barras…

dá uma olhada

#DicadoReciclarte

Fiz essa receitinha agora a pouco quando cheguei em casa e decidi colocar no blog porque é super simples e gostosinha… e o melhor, são apenas 4 ingredientes e você ainda pode reduzir, se quiser…

  • 1 pote de iogurte natural
  • 1 banana ou outra fruta que você prefira
  • 1 ou 2 colheres de aveia
  • mel ou leite condensado a gosto

Corte a banana, coloque num potinho, junte o iogurte, a aveia e o mel 😋 pronto! só comer…

#Dica do Reciclarte

Voltando a estudar…

Já repeti essa história tantas vezes que decidi escrever no blog 🙃 na página 2, leia sobre as cores do céu – assunto fruto da interdisciplinaridade da UFABC.

Quando eu decidi voltar a estudar, eu fui fazer cursinho pensando em prestar engenharia, mas detesto fazer contas… sentia um peso só de pensar nas contas que uma engenharia me proporcionaria 🥺

Aí, o prof. de geografia do cursinho disse que o bacharel em geografia poderia trabalhar com meio ambiente (que era o que eu queria) e mapear recursos naturais… achei aquela ideia incrível 💡 até então, eu nem sabia que existia uma grande área chamada ciências sociais aplicadas!

Entre tantas opções disponíveis, acabei escolhendo geografia na UNESP Rio Claro, o bacharelado e a licenciatura, e no SISU coloquei na primeira opção o BCH da UFABC e na segunda as Ciências Socioambientais da UFMG. Todas elas envolvem matemática aplicada de alguma forma e está tudo bem!

Quando a gente escolhe a UFABC a gente não sabe o que é UFABC. Só quem faz sabe o que é! Porque, para começar o sistema é quadrimestral, temos 3 quadrimestres por ano, o que significa que temos 12 semanas letivas, um recesso de 15 dias e aí já começa outras 12 semanas letivas… é uma loucura!

Entrei na Universidade em junho de 2018 – porque as aulas dos ingressantes iniciam no 2º quadrimestre – e nesses 5 longos anos (graças à pandemia e seus desdobramentos) agreguei muitos conhecimentos nas mais diversas áreas, tendo em vista que os bacharelados, e agora as licenciaturas, são interdisciplinares.

E o que significa essa interdisciplinaridade? Bom, significa que a aluna(o) pode pegar QUALQUER disciplina de QUALQUER curso da UFABC 🤯

Existem créditos obrigatórios a serem cumpridos, sem eles ninguém se forma. Depois, a pessoa pode terminar a carga horária com disciplinas de curso específico ou fazer o que eu fiz, e ainda estou fazendo.

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Quem faz curso de formação específica após a base interdisciplinar, termina os créditos de opção limitada com as disciplinas obrigatórias do curso específico e cumprem o restante da carga horária com as disciplinas livres ofertadas.

Entretanto, como eu já entrei na Universidade pensando em fazer mestrado, decidi ousar seguir o projeto da interdisciplinaridade e especializar na pós graduação… o que significa que não farei curso específico. Então, pego disciplinas aleatórias que eu mesma julgo importante para mim.

Como tudo na vida tem seus prós e seus contras, estou lidando com as consequências da minha escolha 🤪

Mas hoje em dia, parando para pensar, eu acho que o curso da UFMG me inspirou muito mais do que eu imaginava; apesar de acreditar, realmente, que a UFABC é perfeita para mim, considerando que minha intenção era estudar ciências exatas aplicadas.

Nessa esteira da interdisciplinaridade, peguei uma disciplina chamada Ciências Atmosféricas e gostei tanto que rendeu a segunda parte deste post! No próximo, pretendo elucidar o termo socioambiental 💚

Você sabia??

Este post é um relato do que aconteceu comigo um tempo atrás; não foi planejado porque eu achava que era bobeira falar sobre isso… mas, acabei considerando importante trazer como pauta do blog para refletirmos sobre nossa percepção de mundo…

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A UFABC, em Santo André, fica à margem do Rio Tamanduateí que é canalizado e sujo – como praticamente todos os rios urbanos são.

Eu estava caminhando para a Universidade, passei pela ponte e vi uma família de capivaras no rio, parei para olhá-las um pouco na natureza – ainda que uma natureza imunda como o rio está…

Aí, uma senhora parou com a filha dela e elas começaram a conversar entre si (e eu ouvi a conversa 🤷‍♀️), estavam falando sobre a Filó que era tão bem tratada e foi alvo daquele bafafá, teve que voltar para a natureza; e olha só essas daqui (as capivaras que estavam no rio) “todas largadas nessa sujeira” (…) “olha aquela ali” – apontando uma delas que estava com um passarinho pousado nas costas.

Depois de tempinho, fomos todas embora e eu fiquei pensando sobre a conversa que eu ouvi 😏 me julgue!!

A reflexão é: Animais silvestres não devem ser mantidos como pet.
Capivaras são animais silvestres.

Logo, capivaras não devem ser mantidas como pet.

Só que a gente não entende isso. A gente não entende que o rio é o habitat das capivaras, porque ele se tornou depósito de rejeito, de lixo, nosso lixo. A gente não consegue conceber o rio como lar, como fonte de alimento, porque não estamos educados para isso. Nós compramos peixes como se eles fossem produzidos em fábricas.

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Tudo isso para dizer que a domesticação é um processo biológico que leva milhares de anos. Eu não sou da área de biológicas, mas o intuito do blog é Valorar Ideias, por isso decidi trazer à reflexão esse tema.

Há indícios de que o processo de domesticação de fauna e flora começou no período neolítico. A domesticação da flora permitiu que a agricultura se expandisse, possibilitando a troca, ou comércio – se preferir, entre os povos.

Os nossos queridos cachorros – aqueles que a gente não merece – são descentes de lobos, domesticados há +- 30 mil anos. Por isso se diz: animal silvestre não é pet 🐶

Se uma pessoa quer um animal silvestre, ela precisa de autorização para manter esse tipo de animal em casa. E sim, existe legislação para isso. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998, que Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Em seu Capítulo 5 – DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE – Seção I – Dos Crimes contra a FaunaArt. 29: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.

Enfim, o lugar das capivaras é no rio. A gente que deveria exigir que o rio fosse limpo e saudável para que o nosso meio ambiente urbano fosse mais agradável e os animais silvestres pudessem viver livremente… sobre a Filó, nem falo nada. Fica aí a reflexão para sua própria conclusão!!

Até mais!