Norte ou Sul Global?

Quem nunca ouviu esses termos Norte e Sul Global? Hoje em dia, está tão difundida essa ideia que decidi escrever sobre… a partir de mapas, claro.

Porque a ideia que temos é o Norte acima da linha do equador e o Sul abaixo, certo?
Mas não é bem assim…
Leia até o fim ✨

A ideia para a elaboração deste mapa e texto veio a partir do vídeo: Projeções no QGis – Atividade prática, disponibilizado no canal Capacitação em geotecnologias UFABC. A linha do Equador foi feita a partir do World UTM Grid // ArcGIS Hub.

Norte e Sul global, hoje em dia, se refere mais ao soft power que algumas nações exercem sobre outras. Se você reparar no mapa acima, praticamente a metade do Continente Africano está acima da linha do equador e a Austrália abaixo.

O que nós chamamos de Planeta Terra é um ponto de massa no espaço girando em torno de si e ao redor do sol ☀️🌎

Aprende-se, em cartografia, que o modelo que mais se aproxima do formato da Terra no espaço é o geoide, calculado com base no campo de gravidade do planeta (…) enfim.
Assista o vídeo para ver uma terra desconhecida…

Considerando essa nova perspectiva sobre a terra, fica difícil dizer onde está o equador, os trópicos de capricórnio, de câncer, os meridianos 🤯 logo, como saber o que está para cima ou para baixo?

🍂

O ser humano tem a incrível capacidade de criar (e, em contrapartida, também de destruir!) e todas as áreas do conhecimento que temos hoje são resultado do empreendimento humano em busca de conhecimento!

No antigo Egito, o rumo dos mapas não era o Norte, era o leste, porque é onde o sol nasce. As primeiras bússolas feitas na China foram projetadas para apontar para o sul, que na época era considerado mais desejável do que a escuridão do norte. Nas primeiras versões dos mapas islâmicos o destaque também se dava ao sul, porque a maioria das culturas muçulmanas ficava ao norte de Meca, então eles imaginavam olhar para o sul. Enquanto que os mapas feitos por cristãos, na mesma época, colocavam o leste na parte superior, apontando para o Jardim do Éden, com Jerusalém ao centro Fonte: Curiosidades Cartográficas.

O Norte dos mapas como nós conhecemos é uma invenção humana. A razão pela qual o norte passou a ser referência nos mapas atuais está relacionada aos exploradores, como Cristóvão Colombo e Fernão de Magalhães, que navegavam usando a Estrela do Norte como guia, apesar de descreverem o mundo com o leste no topo.

Enfim…

Me ajude a divulgar o blog! 🤩

*Assista o vídeo do Ciência Todo Dia para saber mais!!

*Atualização em 20/05/2024

Mapa é gráfico!

😮

a primeira vez que a professora falou isso, estranhei horrores… nunca tinha pensado em mapa como gráfico!

mas, depois de entender melhor o geoprocessamento e suas possibilidades, compreendi finalmente os gráficos em forma de mapa…

existem muitos tipos de gráficos. talvez, os que estejamos mais acostumados sejam os de barra, ou pizza – que meu professor de métodos quantitativos detesta! hahaha

enfim. fiz uma coisinha super simples para colocar no portfólio e te mostrar a mesma base de dados disposta de 2 formas, uma como mapa e outra como gráfico de barras…

dá uma olhada

O que é um mapa?

Quando eu entrei na universidade, já tinha em mente ‘fazer mapas’. Tanto que quando prestei os vestibulares, prestei Geografia na UNESP também…

Assim que fui aceita como monitora, 2019, já comecei a estudar os materiais que a professora disponibilizara e fazer as atividades propostas… tava amanda aquilo 😍

Depois vieram as aulas teóricas e eu entendi que mapas são representações da realidade e que é sempre necessário colocar os elementos cartográficos para caracterizar um mapa.

Assim eu aprendi eu fui… seguindo o meu caminho e agregando conhecimento, porque só quem estuda geoinformação, e/ou geociências, sabe o mar sem fim que é…

Fui aprimorando aos poucos a parte cartográfica, importantíssima porque são as coordenadas que localizam um ponto no espaço, e criando algum senso crítico em relação às representações dos mapas…

🍃

Depois de muuuito tempo, eu entendi que mapa é instrumento; e permite mostrar ou esconder informações.

E a escolha das informações para a elaboração do mapa é arbitrária. Como aprendi em métodos quantitativos, a média é importante, mas a mediana é mais… entendedores, entenderão.

E sim, é possível fazer um mapa da média, ou da mediana, a depender do que você quer mostrar 🤯

Também é possível deformar a área do polígono de acordo com a informação quantitativa que a geometria do dado espacial contém. Essa técnica se chama anamorfose e, é óbvio, fiz um mapa desses, deformados, e coloquei no portfólio 🥰

Além disso, também tive acesso a dois mapas do século 19, extraídos do artigo ‘Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem’, de Lorelai Kury.

Que incrível 🤩 claro que tô deixando aqui pra você dar uma conferida.

4a

4b

Imagens 4a e 4b – Martius (1823-53)
Nos mapas, os trechos coloridos em tons de vermelho e chocolate indicam as regiões onde as palmeiras ocorrem.

Por hoje é isso!! Tchau 👋

O mundo das representações

O mundo das representações é um negócio que, cada vez mais, me encanta.

Fiz um curso introdutório ao sensoriamento remoto e aprendi a processar imagens de satélite. Imagine, até as cores são teorizadas matematicamente.

🤯

A minha velha pedra no sapato, a matemática, tem se tornado encantadora. Acho que porque agora, eu estou vendo um sentido aplicado nela.

Eu não sou da hard science pura. O meu negócio é ciência aplicada mesmo! Enfim…

Compreender o que chamamos de ‘mundo’ a partir de uma outra perspectiva é atrativo para mim. Sempre gostei de pensar sobre o funcionamento das coisas num sentido mais amplo.

🍂

Quando eu li Platão, eu entendi o que ele dizia sobre o mundo das ideias e o mundo sensível… Mas por aqui nós não falamos sobre filosofia, embora seja possível filosofar.

Bom, voltando ao foco do post, aprendi a processar imagens digitais e coloquei três delas no meu portfólio – qualquer inconsistência é de minha inteira responsabilidade.

Saiba mais

Até breve!

Novidades no Reciclarte!

o Reciclarte começou como um blog e eu achei que seria passageiro. achei que com o fim da pandemia eu deixaria ele de lado. como se fosse só um passa tempo. mas a vida foi me mostrando que seria um projeto para ficar, pelo menos por enquanto. e aqui estamos. começando mais um ano e o blog já não é mais o mesmo..

temos uma página principal, na qual eu apresento o projeto. eu demorei 2 anos e 4 meses para entender o que era uma página principal. claro que no site alheio eu entendo… mas, no meu eu não sabia como fazer… e sim, sou eu mesma quem faz tudo por aqui… desde os textos até a estrutura toda do site 🤩

além da página principal, temos também o Curiosidades GEO que é um projeto novo que estou tateando… ainda está muito no início e eu ainda não sei exatamente quem é o público leitor. consequentemente, eu não sei com qual tipo de escrita me comunicar com ele, nem sei direito como estruturar os conteúdos. mas, isso é uma questão de tempo.

…e o tempo dá jeito em tudo.

de qualquer forma, estou certa de que, assim como no blog Reciclarte, o objetivo principal será valorar ideias com conteúdos de qualidade e gratuitos! quem sabe no futuro não vira um projeto de divulgação científica?!

por ora, sou grata a você que está lendo este texto agora, meio que por acaso, e a você que sempre dá uma olhadinha para ver se tem alguma coisa nova por aqui 💚 os conteúdos são para vocês. e sem vocês o projeto não faz sentido!

🫶🏽

bom, este texto termino por aqui… se você tiver interesse, também já está publicado o primeiro post do Curiosidades GEO. o próximo texto será sobre o fim de uso de animais em testes de cosméticos, perfumes e higiene pessoal. não perca e até mais!!