território?!

ahhhh, 🥰 o blog completa um aninho nesse mês de agosto e eu ameeeei tanto escrever os textos que decidi dar continuidade no projeto 💚 teremos conteúdos pra mais um ano e, para inaugurar esse segundo ano, vamos refletir sobre: Território.

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Quando fui admitida na UFABC, entrei na universidade pensando no planejamento territorial. O tema Território é interessantíssimo, talvez tão interessante quanto Meio Ambiente, tendo em vista que são complexos tanto em suas definições como em suas dinâmicas… então, vamos lá!

Antigamente eu pensava em território em relação ao ‘reino animal’, exemplo: território do macho alfa. Quando meu cachorro era jovem e caminhava bem na rua, eu levava ele para passear e ele ‘marcava o território’ por onde passávamos… enfim.

… vivendo e aprendendo, não é verdade?!

Vim descobrir que território é um conceito todo trabalhado na academia e que vai bem além das fronteiras territoriais e governos, por assim dizer… É muito presente na geografia, antropologia e, mais recentemente, até na ciência política.

Claro, eu sou leiga e não pretendo aqui expor um assunto do qual não entendo o suficiente para afirmar algo.. mas, o objetivo é sempre valorar ideias, então vale a reflexão 🙃

Basicamente, segundo um autor chamado Rogério Haesbaert, as noções de território cabem em três dimensões:

✳️política – a mais difundida – na qual território é visto como um espaço delimitado e controlado através do qual se exerce determinado poder, geralmente relacionado ao poder político do Estado;

✳️cultural – também conhecido como simbólico-cultural – que prioriza a dimensão simbólica e mais subjetiva, em que o território é visto como um produto de valorização simbólica de determinado grupo em relação ao seu espaço vivido;

✳️econômica – a noção menos difundida – a qual enfatiza a dimensão espacial das relações econômicas, sendo o território fonte de recursos, incorporando os embates entre as classes sociais nas relações de trabalho;

Posteriormente à essas noções de território surgiu uma outra voltada à concepção naturalista, que é mais ligada à minha ideia primordial de território, vinculada ao reino animal…

Existe ainda uma outra forma de ‘ler território’, na qual território não pode ser um espaço estritamente natural, nem unicamente político, econômico ou cultural e sim um espaço síntese, sendo possível concebê-lo apenas a partir de uma perspectiva integradora entre as mais diferentes dimensões sociais, incluindo a natureza.

Além, ainda, da perspectiva histórica – território como algo amplo, generalizável, a ponto de abranger toda a história da humanidade, desde a pré-história… 🤯

Complexo! 🧐

De qualquer forma, território se define com referência às relações sociais e ao contexto histórico no qual está inserido. Você ficou sabendo daquela polêmica territorial envolvendo um comandante da rota?

Ele disse que a abordagem nos Jardins deve ser diferente da periferia, no mínimo curioso o território interferir até na abordagem de policiamento, né?!

Bom, vou parando por aqui, senão o texto fica muito longo… Conforme eu disse anteriormente, este texto inaugura o segundo ano de conteúdos e, para este segundo ano, criei uma campanha no apoia.se

Dê uma conferida, compartilhe este conteúdo e até a próxima reflexão!!

Bem vindo, futuro!!

Sim, às vezes é necessário parar tudo e priorizar apenas o que queremos… priorizei este texto, senão ele não sairia, de novo… 🙄

Quando eu era criança passava um desenho na TV que se chamava Os Jetsons, eu não gostava porque achava muito sem noção… esses dias atrás vi um vídeo de um carro voador e me lembrei do desenho que eu não gostava… assim como me lembrei do filme o quinto elemento… (sim, minhas referências são antigas 🤷‍♀️)

Bom, e tudo isso com o texto de hoje?? Conforme eu disse no texto anterior, o texto seguinte seria sobre mobilidade urbana aérea… então, vamos lá!

Segundo a lei nº 12.587/2012 – que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana – mobilidade urbana é a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano.

Tais deslocamentos, ainda segundo a lei, são feitos a partir de modos de transporte urbano motorizados e não motorizados, sendo os serviços do transporte urbano classificados quanto ao objeto: passageiros ou cargas; quanto à característica do serviço: coletivo ou individual; quanto à natureza do serviço: público ou privado.

E claro, tudo isso no ‘palco’ Meio Ambiente; e, sendo o meio ambiente condição fundamental para a saúde e bem estar das pessoas, decidi falar sobre porque se trata de um assunto que vai além dos desenhos e filmes futuristas…

Os princípios que regem a Lei descrita são: acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; entre outros (vide a lei).

Aparentemente, mobilidade não é sinônimo de transporte, visto que não se trata de ter uma maneira de se deslocar, mas um sistema de possíveis modos de transporte – e de qualidade!

Em 1 de junho de 2012, a capital paulista contabilizou engarrafamento de 295 quilômetros. Será que carros voadores dariam jeito nisso? Ou será que o intuito não é, exatamente, resolução de problemas?? Claro, é sensacional assistir o carro voando e em seguida ‘fechando as asas’ e andando nas ruas como um outro carro qualquer! 🤩

Bom, me encaminhando para o final, segundo a Pesquisa Origem e Destino do Metrô, a Região Metropolitana de São Paulo compreende 42 milhões de viagens diárias e uma frota de 4,4 milhões de automóveis particulares. Devido à quarentena causada pela pandemia da COVID-19, a Cetesb constatou diminuição da poluição em SP.

Uma loucura né?? Não sei você, mas eu fico boquiaberta com essas informações… Imagina somar a tudo isso uma frota de carros voadores… 🤯

Imaginou?? Compartilhe inquietações! E até a próxima reflexão!!

Um mundo na palma de suas mãos…

Ultimamente as coisas ficaram meio difíceis pra mim… por isso os textos do blog meio que ‘atrasaram’… mas, este aqui saiu para dar continuidade ao meu projeto pessoal 🥰 💚

Tenho escutado umas coisas tão absurdas sobre meio ambiente e desenvolvimento que logo me lembrei de uma matéria que fiz na universidade: Desenvolvimento e Sustentabilidade e este post é sobre isso…

Infelizmente, a abordagem mais conhecida sobre sustentabilidade é a do tripé da sustentabilidade, que abrange as dimensões social, econômica e ambiental de forma equivalente e equilibrada em função de um possível desenvolvimento sustentável.

No entanto, o eixo econômico, não raras vezes, se sobrepõe aos outros dois eixos do tripé causando, assim, um descompasso largamente desproporcional entre si. Claro, o tema é complexo demais para um único post de blog mas, o intuito é Valorar Ideias! 🤩

Quando você pensa em desenvolvimento, o que vem a sua mente? O que seria um país de pessoas desenvolvidas? O que significa, na prática, ser desenvolvido?

É claro que eu não tenho respostas para tais perguntas! Seria até ingenuidade sua achar que eu poderia responder algo assim num post de blog. Mas, tenho algumas desconfianças acerca de certas coisas…

Veja só, a ONU – Organização das Nações Unidas – entende o desenvolvimento sustentável em 17 objetivos, sendo eles:

1. Erradicação da pobreza
2. Fome Zero e Agricultura Sustentável
3. Saúde e Bem Estar
4. Educação de Qualidade
5. Igualdade de Gênero
6. Água Potável e Saneamento
7. Energia Limpa e Acessível
8. Trabalho Decente e Crescimento Econômico
9. Indústria, Inovação e Infraestrutura
10. Redução das Desigualdades
11. Cidades e Comunidades Sustentáveis
12. Consumo e Produção Responsáveis
13. Ação contra a Mudança Global do Clima
14. Vida na Água
15. Vida Terrestre
16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes
17. Parcerias e meios de Implementação
Fonte: Nações Unidas Brasil

Bem mais complexo que apenas os três aspectos do tripé, não é mesmo??

Como já disse Belchior, minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.

O mundo mudou. A forma como vivemos, nos relacionamos mudou. E os paradigmas sob os quais vivemos permanecem os mesmos de séculos atrás… ao que me parece…

Tenho a sensação de que estamos estagnados num modo de ser que já não cabe mais no mundo do século XXI. Ou seria eu, apenas, que não caibo?? Eis a questão… 😂

Bom, seja como for, o modelo econômico em vigência dita as regras do jogo e para lidar com os desafios do século XXI, é necessário repensar os moldes pelos quais se produz/reproduz. Confira meu infográfico do que seria uma economia do século XXI em contraste à economia do século XX.

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Bom, vou ficando por aqui hoje.. e não deixe de compartilhar 🙃

Você já ouviu falar sobre isso?

Quando escrevi Em que Espaço você quer viver? utilizei minha imaginação para pensar numa cidade ideal… o que eu nem imaginava é que existe um conceito que descreve muito bem minha cidade perfeita: mobilidade ativa.

A mobilidade ativa está relacionada aos modos de transporte não motorizados, como andar a pé ou usar bicicletas, por exemplo. No entanto, esse tipo de cidade requer planejamento e políticas públicas voltadas a pedestres e meios de transportes não motorizados.

Tais cidades promovem bem estar para pessoas das mais diversas áreas, já que têm em vista relações sociais horizontalizadas; além de contribuir com a qualidade do ar, diminuir o barulho dos motores, entre outros benefícios.

Imagem: IMGBIN.com

Na região metropolitana de São Paulo, 97% da poluição por CO (monóxido de carbono) é emitida por gases veiculares. As ruas, em geral, são demarcadas para carros e a violência no trânsito é beem acentuada.

Apesar de tudo isso, existem algumas ações inspiradoras: Avenida 23 de Maio ganha a primeira biovaleta da capital. Para ter certeza de qual caminho seguir, lembra-se da greve dos caminhoneiros? Então, reduziu pela metade a poluição em alguns lugares de São Paulo.

Parece que não sou tão idealista assim… ufa! 🤷‍♀️

Mas claro, para que haja efetivamente a alternativa de se caminhar pela cidade, ou andar de bicicleta sem medo de sofrer danos físicos, é necessário que se tenha (infra)estrutura para isso. Afinal, ninguém gosta de caminhar, nem andar de bicicleta em qualquer lugar, não é verdade?!

Assim, fiz um mini projeto para uma matéria da UFABC que visava saber a qualidade do entorno na região do Grande ABC, no Estado de São Paulo.

São classificados como características urbanísticas do entorno dos domicílios aqueles que apresentam informações sobre presença de iluminação pública, pavimentação, arborização, bueiro/boca de lobo, lixo acumulado nos logradouros, esgoto a céu aberto, meio-fio/guia, calçada e rampa para cadeirante (Fonte: Censo 2010, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Tais características foram consideradas em relação aos domicílios particulares permanentes; sejam eles próprios, alugados ou cedidos. E claro, já aproveito para dizer: Defenda o Censo 2021 ✊ Esses aqui são os mapas que produzi:

E, se você está na região metropolitana de SP e quer saber se a qualidade do ar, de onde você está bem agora, é boa, só clicar aqui; sobre os possíveis poluentes que respiramos, você encontra informações aqui.

Bom, por hoje é isso!!! Espero que sua imaginação acerca de cidades caminháveis – suuuper possíveis – tenha se expandido 💚 …ao menos um pouquinho… 🤩

⬇️ compartilhe, tá bom? Até mais!

Vamos salvar o Planeta?

Decidi escrever este post porque já ouvi tantas vezes esse negócio de ‘vamos salvar o Planeta’, que achei ser a hora de falar sobre isso…

Dia 22 de Abril é o dia da Terra e eu gosto de pensar no nosso pálido ponto azul como nosso lar, o único que temos… No entanto, parece que esquecemos que o Planeta Terra é o único conhecido capaz de abrigar vida da forma como a conhecemos…

Além disso, a vida se adapta ao Planeta, porque se trata de um sistema fechado que se autossustenta. A gente, na verdade, não vai salvar nada além de nós mesmos… enquanto espécie.

O Planeta não precisa da gente. É a gente que precisa do Planeta para continuar existindo. Não existe Planeta B, pra gente. A natureza selvagem se adapta, se reestrutura…

Durante a pandemia de covid-19 a vida selvagem foi beneficiada graças à mudança de comportamento da humanidade. Se nós, humanos, deixarmos de existir de uma hora para outra, o Planeta, além de resistir ao nosso sumiço, ainda se reequilibra com toda a vida selvagem que faz parte dele.

A humanidade não sabe viver de forma harmônica com o restante da própria humanidade e da vida em si…

Quando eu ouço a frase: Vamos salvar o Planeta, tudo o que consigo pensar é: que pretensão a nossa achar que o que nos antecede precisa da gente para continuar existindo… 🙄

O que devemos fazer, sim, DEVEMOS, é melhorar as condições de vida, tanto dos nossos semelhantes, como dos animais ditos selvagens.

A humanidade é PARTE do Planeta, do sistema fechado. A gente precisa se limitar aos limites do Planeta, por uma questão de sobrevivência – NOSSA sobrevivência – o Planeta resistirá; assim como a vida selvagem.

Se você tiver interesse em ler mais a respeito, deixo algumas sugestões abaixo. E também informo que este post tem caráter de desabafo. Porque estou cansada dessa pretensão humana infundada…

Durante quarentena, animais ocupam ruas de centros urbanos pelo mundo

10 boas notícias para a vida selvagem em 2020

Dia Nacional da Conservação do Solo: sua história e um alerta da FAO

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